(Foto: AP)
Quando surgiu no Santos, em 2002, Diego era o camisa 10, e dividia as atenções daquela geração juntamente com Robinho. As expectativas sobre o jovem, então com 17 anos, eram enormes, tanto que em 2004, foi vendido para o Porto, de Portugal, para ocupar a vaga de Deco que havia se transferido para o Barcelona. Em pouco tempo de clube, se tornou titular, e ajudou a equipe portuguesa a conquistar o título mundial diante do Once Caldas, da Colômbia. A carreira de Diego continuou a evoluir, e em 2006 foi transferido para o Werder Bremen, da Alemanha, com status de principal jogador. Mais uma vez foi destaque. Em 2009, acontece o que poderia ser o auge. Chegou a Juventus, da Itália, mas não deu certo, e antes do fim da temporada já estava de volta à Alemanha, para dessa vez jogar pelo Wolfsburg. Agora no meio do ano, mais uma oportunidade em um time grande do futebol europeu, o Atlético de Madrid. A estreia não foi empolgante, mas na primeira partida diante da torcida espanhola, nesta quarta-feira, contra o Celtic, pela Liga Europa, uma atuação de gala, com direito a gol, passe para outro, e aplausos de pé da torcida quando foi substituído.
Na Seleção Brasileira, a primeira oportunidade foi em um amistoso com o México, em abril de 2003. No ano seguinte fez parte do grupo campeão da Copa América. Teve varias outras oportunidades, mas nunca conseguiu se firmar.
O talento de Diego é inegável, mas hoje, aos 26 anos, está longe de ser um grande craque como o esperado quando apareceu no cenário nacional pelo Santos. Poderia ser o camisa 10 da Seleção na Copa do Mundo no Brasil, em 2014, mas pelo andar da carruagem, pode nem estar no grupo, já que ainda não foi lembrado pelo técnico Mano Menezes nesse mais de um ano de trabalho do treinador.
A grande pergunta a ser feita é: Como uma promessa do futebol não consegue se concretizar, e virar um grande jogador? Será que isso pode se repetir com as atuais promessas Neymar e Ganso?
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